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15 de maio de 2011

Wedge Formation - S3. Exemplo

O exemplo desta semana será o padrão chamado Wedge. Um Wedge Pattern é considerado um padrão de continuação, ou seja, há que esperar que a acção continue a tender na mesma direcção logo que o wedge seja quebrado. Este padrão também pode ser de reversão, mas é menos frequente de acontecer.

A lógica na interpretação deste padrão é parecida às bandeiras (descritas na semana passada). Um bullish wedge aponta para baixo, e forma-se durante um uptrend. Um bearish wedge aponta para cima, e forma-se durante um downtrend.

Eis os Wedges “perfeitos”:


Repare que os wedges que vão contra a tendência são padrões de continuação, enquanto os wedges que continuam a tendência precedente à sua formação (mas desaceleram-na) são padrões de reversão. Não é comum que estes últimos ocorram, por isso o wedge é classificado como um padrão de continuação e não de reversão. Na verdade, a classificação não é importante, o que interessa é a interpretação correcta: um wedge descendente dá sinal de compra quando esse é quebrado, e um wedge ascendente dá sinal de venda a descoberto, também na altura em que ele é quebrado.

Passemos a prática. Vou ilustrar apenas os wedges descendentes, mas ocorridos em circunstâncias diferentes.

Repare no Bull Market que a Jerónimo Martins viveu. Depois de atingir o seu máximo histórico aproximado nos 12,85€, a acção corrigiu. No entanto na altura dessa correcção um wedge descendente formou-se, dando sinal de compra na altura em que a linha superior descendente foi quebrada. Neste caso, abatemo-nos com um Continuation Pattern, pois o uptrend foi resumido depois da quebra do wedge.


Este wedge descendente ocorrido nas cotações da Statoil (bolsa de Oslo) distingue-se do wedge descendente da JMT. A tendência precedente à formação do wedge foi descendente. Neste caso, o wedge ocorreu como um padrão de reversão. Já mencionei isto anteriormente, mas volto a repetir que um wedge de continuação é mais frequente que o de reversão.

Deixemos os nomes dos padrões, que pouco interesse têm no trading, e centremo-nos na leitura de cada padrão individual. Os sinais mais importantes ocorrem em alturas de quebra ou penetração de linhas (diagonais ou horizontais), normalmente acompanhadas por um volume superior ao médio. Não invente, deixe os gráficos falar por si.

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